O Brasil já acumula um total de mais de 49 mil casos suspeitos de dengue entre crianças e adolescentes de até 14 anos. O dado do Ministério da Saúde acende um alerta importante para a vacinação, principal forma de prevenção contra a doença.
Desde 2024, o Programa Nacional de Imunização (PNI), do Sistema Único de Saúde (SUS), tem disponíveis doses gratuitas para crianças de 10 a 14 anos. A baixa procura pela vacina, no entanto, fez com que alguns municípios ampliassem essa faixa etária. A medida foi uma forma de evitar a perda de imunizantes com data de vencimento próxima.
Para a pediatra e professora de Medicina da Universidade Positivo (UP), Gislayne Souza Nieto, é indispensável que os pais vacinem todas as crianças que estejam dentro do público-alvo para o imunizante. A dengue é uma doença grave que pode ser ainda pior nos pequenos, já que o organismo deles ainda não tem todos os recursos para se defender.
“Aos pais que podem pagar, é importante vacinar mesmo no particular as crianças abaixo dos 10 anos e acima dos 14, que não estão contempladas pelo PNI neste momento”, alerta a pediatra.
Proteger as crianças da dengue
Embora a vacina seja a medida de prevenção mais eficaz contra a dengue, o uso de repelentes e aparelhos de tomada podem ajudar a impedir a presença do mosquito e prevenir a infecção. Esses produtos ajudam a evitar não só a dengue, mas todas as arboviroses, como zika, chikungunya e febre oropouche, comuns nessa época do ano.
De acordo com Gislayne Souza, a partir dos três meses de idade, os pais já podem utilizar repelentes nos bebês, principalmente nas cidades e regiões com maior prevalência da dengue. Entretanto, esteja atento qual o produto mais adequado para cada faixa etária.
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