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Gleisi diz acreditar em Motta e que PL da Anistia não vai a voto

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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse, nesta quarta-feira (10/4), que acredita que o projeto de lei (PL) que anistia os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro não será votado na Câmara dos Deputados. A petista destacou que o presidente da Casa Legislativa, Hugo Motta (Republicanos-PB), teria indicado que a matéria não seria votada.

“Eu confio muito na palavra do presidente Hugo Mota, de que esse projeto não irá a voto, até porque se for, cria uma crise institucional como ele mesmo disse”, afirmou Gleisi.

Gleisi participou de reunião no Palácio da Alvorada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir a substituição de Juscelino Filho no Ministério das Comunicações. Assume a pasta o líder do União Brasil na Câmara, Pedro Lucas Fernandes (MA).

Como o Metrópoles mostrou, mais de 100 deputados da base do governo Lula assinaram o requerimento de urgência do PL da Anistia para levar a matéria ao Plenário da Câmara dos Deputados.

A ministra das Relações Institucionais destacou que muitos dos deputados que estão assinando o requerimento de urgência não têm conhecimento do conteúdo da matéria.

“Eu acho que as assinaturas que alguns parlamentares estão fazendo, tem muitos que estão até desavisados sobre o conteúdo do projeto. Querem realmente uma mediação com aquelas penas para quem participou daqueles atos de 8 de janeiro, mas o projeto que está lá, vou repetir aqui, é um projeto que dá anistia ao Bolsonaro e aos generais”, pontuou Gleisi.

O PL prevê anistia a todos que tenham praticado delitos em manifestações em todo o território nacional de 30 de outubro de 2022, segundo turno das eleições presidenciais, até a entrada em vigor da proposta. Assim, a matéria iria anistiar os envolvidos no 8 de Janeiro e também o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Gleisi concluiu dizendo que é plausível discutir uma redução de pena aos envolvidos nas manifestações de 8 de janeiro.

“Eu acho que está faltando esclarecimento sobre isso. E, de fato, falar sobre anistia ou mediação de pena ou redução de pena. Enfim, em relação a algumas pessoas do 8 de janeiro, eu acho que é plenamente defensável do ponto de vista de muitos parlamentares que estão ali. Talvez a gente até tenha que fazer essa discussão mesmo no Congresso”, finalizou Gleisi.

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