Ednaldo Rodrigues foi reeleito por aclamação para presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nesta segunda-feira (24/3), para um novo mandato até 2030. O dirigente teve o apoio de 100% das federações estaduais na eleição para a presidência da entidade.
Todas as 26 federações, além da federação do Distrito Federal, votaram a favor da permanência de Ednaldo no cargo. A chapa do presidente reeleito também contou com o voto de todos os clubes que disputam as Séries A e B em 2025. Leila Pereira e Julio Casares, presidentes de Palmeiras e São Paulo, respectivamente, prestigiaram a reeleição de Ednaldo.
Pedro Lourenço, dono da SAF do Cruzeiro, também acompanhou a reeleição de Ednaldo Rodrigues.
Ednaldo fez parte da chapa “Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza”. Veja o anúncio oficial da reeleição do atual presidente:
A chapa conta ainda com Ricardo Lima, Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, Gustavo Oliveira Vieira, Gustavo Dias Henrique, Ednailson Leite Rozenha, Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva, Leomar de Melo Quintanilha e Rubens Renato Angelotti como vice-presidentes.
A votação também definiu os membros do Conselho Fiscal, com José Piedade Campos, José Sergio Oliveira Santos e Elielson Gomes Ferri como efetivos, e Antonio Felipe Gomes Duarte de Farias, Leonardo Gladson Lemos Otero e Rodrigo de Albuquerque Benevides Mendonça como suplentes.
A convocação para a eleição ocorreu no dia 16 deste mês. Entre os presidentes de clubes que declararam apoio a Ednaldo, estão Leila Pereira, do Palmeiras, e John Textor, CEO da SAF do Botafogo.
O presidente reeleito assumiu o cargo em 2021, de maneira interina. No ano seguinte, foi eleito efetivamente após votação e agora irá exercer seu segundo mandato a partir do ano que vem.
Desistência
O atual presidente teria a concorrência do ex-jogador Ronaldo Nazário, conhecido como Ronaldo Fenômeno. No entanto, devido à falta de apoio da grande maioria das federações estaduais e a um possível conflito de interesses, o ex-atleta desistiu da candidatura no dia 12 de março e não concorreu na eleição.