A eleição na Venezuela tem gerado intensas controvérsias e preocupações por parte da comunidade internacional, especialmente devido às alegações de falta de garantias para um processo eleitoral livre e democrático sob o governo de Nicolás Maduro.

Apesar de um acordo prévio em que o governo venezuelano se comprometia a realizar eleições livres, a situação mudou rapidamente. Uma candidata de oposição foi declarada inelegível, e houve tentativas de impedir a inscrição de outra candidata. Isso levantou sérias dúvidas sobre a imparcialidade do processo eleitoral e a capacidade do regime de Maduro de garantir eleições justas.

O Brasil expressou seu apoio a uma das candidatas barradas, destacando a falta de motivos para tal medida. No entanto, a resposta do governo venezuelano foi de desdém, sugerindo que a declaração brasileira foi influenciada pelos Estados Unidos.

Além do Brasil, pelo menos outros 11 países, incluindo os Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Costa Rica, Guatemala, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai, manifestaram preocupação com o processo eleitoral venezuelano. Essas nações destacaram a importância de eleições transparentes e democráticas para o restabelecimento da estabilidade e da legitimidade política na Venezuela.

Diante desses acontecimentos e das críticas internacionais, a eleição na Venezuela se torna um ponto de atenção global, com o futuro político do país latino-americano suscitando preocupações e incertezas.