A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pediu a apoiadores, neste domingo (20/4), sete dias de jejum e orações pela saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele completou uma semana internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília (DF), onde passou por cirurgia para tratar de uma subobstrução intestinal.
A convocação por uma semana de reza e abstinência foi compartilhada por Michelle nas redes sociais. De acordo com o pedido, o período de jejum começará nesta segunda-feira (21/3) e seguirá até o fim do dia 28/4. “Jejum e oração pela restauração plena da saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro. Convoquem seus líderes e amigos”, diz o texto publicado pela ex-primeira-dama.
Bolsonaro passou por uma cirurgia para remover aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal. São complicações que, de acordo com os médicos, ocorrem por causa da facada sofrida pelo ex-presidente em 2018, durante a campanha eleitoral. Mais cedo, Bolsonaro postou em suas redes sociais uma foto do tórax sem curativo, deixando expostos os pontos da operação.
“Ainda em fase de recuperação após mais um procedimento cirúrgico. Tenho me mantido estável, com a pressão controlada e uma resposta clínica considerada positiva pelos médicos. (…) Recebendo nutrição por via venosa e realizando sessões diárias e mais acentuadas de fisioterapia para acelerar minha recuperação. A recomendação médica é de repouso absoluto, sem visitas, e ainda não há uma data definida para alta da UTI”, disse Bolsonaro mais cedo.
O ex-presidente passou mal durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte no dia 11/4. Ele foi levado de helicóptero a Natal, onde passou a noite. No sábado (12/4), Bolsonaro foi transferido para Brasília.
Segundo o último boletim médico, o ex-presidente “permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pósoperatório. Encontra-se com a pressão controlada e com boa evolução clínica. Continua em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Segue intensificando diariamente a fisioterapia motora e as medidas de reabilitação. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI”.
