O julgamento que definirá a responsabilidade pela morte do ídolo argentino Diego Maradona, falecido em novembro de 2020, entra nesta terça-feira (18/3), em uma fase considerada crucial para as autoridades. As testemunhas do caso serão ouvidas diante do Tribunal Penal Oral (TOC) de San Isidro, próximo a Buenos Aires.
Uma das testemunhas em questão é o Major Comissário Lucas Borge, atual chefe da Superintendência de Segurança da Área Metropolitana de Buenos Aires Norte I, mas que no momento do falecimento de Maradona, era chefe da Delegacia Departamental de Tigre.
Além de Borge, Javier Mendoza, atual chefe do Comando de Patrulhamento de Tigre e Lucas Farias, primeiro policial a chegar na casa de Maradona no bairro de San Andrés, também falarão às autoridades, que devem questionar os oficiais sobre as circunstâncias em que o ex-jogador foi encontrado, além de detalhes da casa onde o ex-jogador viveu seus últimos momentos.
Entenda o caso Maradona
- Diego Maradona morreu no dia 20 de novembro de 2020. O eterno camisa 10 se recuperava de uma cirurgia cerebral devido a um coágulo.
- Após exames, um infarto foi apontado como causa da morte do astro argentino.
- Sete profissionais de saúde que eram responsáveis pelos cuidados de Maradona são acusados de negligência.
- Os réus são: Leopoldo Luque (neurocirurgião), Agustina Cosachov (psiquiatra), Carlos Díaz (psicólogo), Nancy Forlini (coordenadora médica), Mariano Perroni (coordenador de enfermagem), Pedro Pablo Di Spagna (médico) e Ricardo Almiro (enfermeiro).
- O julgamento começou no dia 11 de março, e a expectativa é de que dure até julho.
- Em caso de condenação, os membros da equipe médica poderão enfrentar penas de 8 a 25 anos de prisão.