Um dos principais reforços e peças no ataque do Atlético-MG em 2025, o atacante Rony relembrou a infância sofrida e o período que trabalhou como mototaxista. Em entrevista à TV do clube, o ex-Palmeiras recordou momentos complicados que viveu antes de chegar ao futebol.
”A maior dificuldade que passei, em termos de vida, foi ter passado fome. O interior do Pará é um dos mais pobres, bem carentes, em Magalhães Barata. Éramos uma família com poucos recursos. Minha avó faleceu, e a gente morava com ela”, revelou para a Tv Galo.
Natural do Pará, o atacante chegou a trabalhar como motorista de entregas, para ajudar nas despesas de casa. ”Fui mototaxista em 2013. Acho que sou apaixonado por carro e moto, porque eu fui mecânico de moto e fazia bico de mototaxista. Era algo que eu tinha que fazer para eu me manter, para eu ter meu dinheirinho, eu gostava de fazer”, revela.
”Eu jogava na base do Remo, e eu tinha que ter meu dinheirinho. Às vezes, eu tinha que trabalhar e rodar de mototáxi para ter o dinheiro da passagem para o treino. Fazia esse sacrifício, na época não era fácil”, completou.
Hoje, no clube mineiro, o dono da camisa 33 tem sete gols e uma assistência no ano, marca que o consolida como vice-artilheiro do Galo na temporada. Desde sua chegada, Rony já ganhou grande identificação com o clube, e o hit ”Pintou Notificação” o acompanha nas arquibancadas de Minas Gerais.