A inflação de Brasília chegou a 1,38% em fevereiro deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Habitação e educação são os vilões com maiores altas.
Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado nesta quarta-feira (12/03) pelo IBGE.
Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados em Brasília apresentaram altas. O grupo que mais puxou o índice foi a habitação, com alta de 4,41% em relação ao mês anterior.
Segundo o IBGE, a alta se deu em razão do fim da incorporação do Bônus de Itaipu, que concedeu descontos em faturas no mês de janeiro. Com isso, a energia elétrica residencial, incluída em despesas de habitação, passou de uma queda de 14,37% em janeiro para uma alta de 18,22% em fevereiro.
Já o grupo educação teve alta de 4,30% e o segundo maior impacto na inflação de Brasília em fevereiro. Os reajustes das mensalidades escolares, com destaques para as altas em ensino fundamental (6,80%), ensino superior (5,08%) e ensino médio (6,49%), foram as princípais responsáveis pela alteração.
No grupo alimentação e bebidas, a alimentação em casa subiu 1,30% em fevereiro. Contribuíram para esse resultado as altas do café moído (13,13%), do ovo de galinha (20,71%), da melancia (15,91%) e do tomate (3,32%).
No lado das quedas, destacam-se o arroz (-3,18%), o limão (-14,21%), o frango inteiro (-1,76%) e a costela (-3,02%). A alimentação fora do domicílio registrou alta de 1,04%, com destaques para os aumentos em lanche (1,90%) e refeição (0,67%).