Governistas se manifestaram nas redes sociais sobre o ato na Av. Paulista, em São Paulo, deste domingo (6/4) minutos depois do fim da manifestação convocada por bolsonaristas pela anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 em Brasília,
O evento teve a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sete governadores e contou com 44,9 mil pessoas, segundo a contagem da Universidade de São Paulo (USP).
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, foi um dos primeiros a comentar a manifestação. “Mais uma vez a extrema-direita fracassa em sua sórdida tentativa de desestabilização das instituições democráticas”, disse Messias na rede social X.
“O Brasil paralelo da extrema direita promove uma agenda absolutamente desvirtuada das demandas urgentes do país. Não vi bandeiras em defesa de nossa soberania, de nossos trabalhadores e empresários, ou de projetos fundamentais ao povo, como o da isenção do IR [Imposto de Renda] para quem ganha menos de 5 mil reais e que beneficia mais de 20 milhões de brasileiros”, completou o ministro.
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), disse que ato “fracassou novamente”. “Pouca gente, apesar da quantidade de ônibus e da estrutura financiada pelo Tarcísio [de Freitas, governador de São Paulo]”, disse o petista.
O deputado André Janones (Avante-MG) ironizou ao ato. O parlamentar disse que se houver mais um ato “flopado”, a oposição pode “pedir música no Fantástico”.
Esse é o segundo ato realizado por bolsonaristas e chancelado por Bolsonaro em favor da anistia. O primeiro foi realizado em março na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), e teve 18,3 mil pessoas.
Além de Bolsonaro, estavam no ato os governadores deste domingo, em São Paulo: Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Wilson Lima (União Brasil-AM), Ratinho Junior (PSD-PR) e Mauro Mendes (União Brasil-MT).