Nem mesmo o calorão que tomou conta de Brasília nesta terça-feira (4/3) de Carnaval impediu que os foliões curtissem o último dia da folia no Distrito Federal. Com muita empolgação, o público caprichou nas fantasias e na animação para curtir o agora tradicional bloco Calango Careta, que celebra 10 anos de existência. A festa, que começou na 106/107 Norte, seguirá até a 204 Norte e terminará por volta das 19h.
Apaixonado por fantasias, o estudante de artes visuais Johann Gertma, 42 anos, resolveu tirar a “skin” de folião do armário e fazer a própria fantasia de calango, em homenagem ao bloco, para curtir o feriado.
“Venho a esse bloco há mais de oito anos. Sempre participei e faço questão de comparecer à folia no último dia de Carnaval. Adoro a festa e amo fantasias. Então, junto uma coisa à outra desde que me entendo por gente. Neste ano, resolvi homenagear o bloco e criar eu mesmo a roupa. Demorou três semanas, mas valeu a pena”, detalhou.
“Trabalhado” no personagem Jack Sparrow, da franquia Piratas do Caribe, o nutricionista esportivo Lucas Rezende, 34, disse que aproveita o Carnaval para “sair da seriedade do dia a dia” e “descontrair”, curtindo a festa e as fantasias.
“O Carnaval é uma festa da liberdade e da democracia. Gosto muito de brincar, de me divertir, e acho que o bloquinho é justamente para isso, para que possamos curtir a folia. Ano passado, eu me vesti de Coringa. Neste ano, decidi pelo Jack Sparrow, que tem tudo a ver com minha personalidade. O clima está ótimo, e aqui está divertido. É isso que importa”, elogiou Lucas.
Fantasiada de Flor de Pequi, a fotógrafa Samantha da Silveira, 36, contou ao Metrópoles que ama tanto o Carnaval que decidiu ser integrante do Bloco Calango Careta para poder se aproximar mais da festa.
“Sempre gostei de Carnaval e sempre fui uma admiradora do bloco. Participava em todos os anos e, depois da pandemia, acabei fazendo parte dele. Hoje, o grupo tem mais de 80 músicos, vários foliões e uma energia incrível. O Carnaval é isso: muita gente feliz ao mesmo tempo, muita alegria e essa energia contagiante”, destacou a fotógrafa.