A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados encaminhou, nesta quarta-feira (29/10), à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido para que seja analisada a possibilidade de prisão preventiva do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), após a operação mais letal da história do estado, ocorrida na segunda-feira (28/10).
Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, até esta quarta-feira (29/10), ao menos 132 pessoas morreram na ação, entre elas quatro policiais, dois militares e dois civis.
O documento foi assinado pelo presidente do colegiado, deputado Reimont (PT-RJ), e por outros oito parlamentares: Talíria Petrone (PSOL-RJ), Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ), Erika Kokay (PT-DF), Tadeu Veneri (PT-PR), Luiz Couto (PT-PB), Glauber Braga (PSol-RJ), Enfermeira Rejane (PCdoB-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
“Consideramos que o que aconteceu lá no Rio foi um crime do governador, e não foi o primeiro. Estamos falando de sete chacinas em seis anos de governo de Cláudio Castro”, declarou Reimont ao Metrópoles.
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A comissão pretende realizar, nesta quinta-feira (29/10), uma visita ao local da operação, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, deve acompanhar a comitiva.



