A abertura do Galinho de Brasília, às 17h, foi marcada pela apresentação da música É Preciso Dar um Jeito, Meu Amigo, de Erasmo Carlos, tema do filme Ainda Estou Aqui, em comemoração a vitória da obra como Melhor Filme Internacional no Oscar 2025. Mas a grande homenagem desta edição foi para o ex-presidente JK, com um imponente boneco alegórico gigante em sua representação.
A escolha de JK para a homenagem também reflete a intenção de destacar Brasília como um centro cultural vibrante, com seu próprio legado e símbolos representativos. O ex-presidente, responsável pela construção da capital, é uma figura chave na história da cidade, e a homenagem reforça a ideia de que, embora Brasília seja jovem em relação a outras cidades brasileiras, ela também tem um patrimônio cultural rico e único.
Antigamente, o bloco seguia uma tradicional rota que percorria 3 quilômetros, saindo das proximidades da Caixa Econômica, levando a multidão com sua marchinha. Porém, com as mudanças nos últimos anos, o evento agora é mais restrito e vigiado, com policiamento intensivo e revistas na entrada, o que, segundo Romildo Carvalho, da diretoria do evento, tem diminuído o público. “Está bem menor do que quando estávamos na rua. Carnaval é na bagunça”, declarou ele, refletindo sobre a transformação do bloco ao longo do tempo.
Por outro lado, a brasiliense Denise Tavares, de 45 anos, vê com bons olhos a presença das grades e do policiamento. Para ela, a segurança é essencial. “Carnaval é para se divertir, não dá pra ficar se preocupando com gente má-intencionada, seja roubo ou assédio. Quanto mais protegida, melhor”, explicou.