O Vaticano divulgou neste domingo (23/2) que o papa Francisco apresentou uma nova complicação de saúde. O novo boletim médico aponta que ele desenvolveu uma insuficiência renal leve.
A nota afirma que o quadro está sobre controle, mas este tipo de complicação pode ser preocupante para pessoas com a saúde já debilitada, como é o caso do pontífice. Ele está internado desde o dia 14, teve crises respiratórias e precisou receber transfusões de sangue neste fim de semana.
Papa desenvolve insuficiência renal
A insuficiência renal ocorre quando os rins perdem a capacidade de filtrar resíduos do sangue, acumulando impurezas no organismo. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), o problema é comum em pacientes hospitalizados, especialmente em estado grave ou sob cuidados intensivos.
“A insuficiência é comum em pacientes que já estão no hospital com alguma outra condição. Pode desenvolver-se rapidamente, especialmente em pessoas em estado grave e que necessitam de cuidados intensivos de saúde”, explica a SBN.
Embora possa ser fatal, o quadro também pode ser revertido com diálise, caso necessário, para manter o paciente estável. A insuficiência renal, porém, pode evoluir e se tornar crônica se não for contida a tempo, o que pode levar até à necessidade de transplante de rins.
Sinais e tratamento da insuficiência renal
Pacientes com insuficiência renal podem apresentar sintomas como redução no volume de urina, cansaço, inchaços e cãibras noturnas. No entanto, muitos só percebem os sinais quando a doença já está avançada.
No caso de pacientes internados, como é o caso de Francisco, ela costuma ser consequência do grave quadro infeccioso, aliado à hidratação e alimentação reduzida. A equipe médica afirmou que aguarda respostas às terapias farmacológicas em andamento.
A saúde do papa
O boletim oficial destacou que o papa está vigilante e bem orientado, participando inclusive de uma missa no apartamento montado no 10º andar do hospital. Apesar da gravidade do quadro, ele consegue falar e interagir com a equipe médica.
Novas transfusões de sangue foram realizadas neste domingo, com melhora nos níveis de hemoglobina, enquanto a plaquetopenia (redução das plaquetas do sangue) permanece estável.
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